terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O AMOR AO DINHEIRO ATRAPALHA?O DESAPEGO TAMBÉM?



O AMOR AO DINHEIRO ATRAPALHA?O DESAPEGO TAMBÉM?

Na comunicação das redes sociais muitos pedidos para o ano novo, sem exagero, em 2014 a conquista de muito dinheiro foi pauta principal, a exemplo da frase abaixo:
“Ficar rica está entre os meus pedidos para 2014”
A conquista do dinheiro honestamente sim, todavia, a relação doentia  com ele, seja por implementar muito valor ou desprezá-lo , por certo caracteriza descontrole emocional.
O apego ou desapego excessivo ao dinheiro são problemas reais, pelos quais muitas pessoas enveredam sem volta. A busca louca da riqueza faz do ser humano uma máquina obcecada pelo sucesso financeiro, não se importando com os riscos da corrida do vale tudo por dinheiro. Noutro lado, a falta de vontade para ganhar o suficiente para sobrevivência, a fobia por dinheiro, causa estragos na vida dos acomodados com a ajuda de outrem, deitam na inércia de sempre receber ao invés da dinâmica do conquistar.
Por certo, em esteira lógica a conclusão de que os extremos do apego e desapego excessivo ao dinheiro geram consequências dolorosas, correto seria a prática do equilíbrio, o ponto central para uma vida harmoniosa, distante da avareza e da preguiça crônica.
Diante da realidade presenciada na frase retrocitada, a máxima de que ser rico ou pobre não significa felicidade ou infelicidade respectivamente. Assim,  por uma via racional o fato de que pior do que ser pobre é ser rico sem qualquer preparo emocional ou conquistar milhões sem fundamento em princípios éticos e alicerce concentrado pelo cimento da maturidade, ou seja, o equilíbrio necessário para uma sadia relação com o dinheiro.
No contexto crítico, também ouvimos e lemos as frases conhecidas, guia de vida de muitas pessoas, ou seja, declarações seguintes: “o dinheiro não traz felicidade” ou “o dinheiro traz felicidade”.  Nessa onda gigante, três escolhas possíveis, concordar com uma e discordar da outra ou ter uma postura mista, o ponto de equilíbrio entre as duas opções apresentadas. Sem dúvida, defendemos o equilíbrio.
Com efeito, a regra geral é a busca incansável do dinheiro como forma única para a felicidade. Nesse jogo perigoso, muitas pessoas caem nos laços da avareza, para saciar a fome por riqueza recorrem á corrupção, á fraude, á desonestidade, em suma, um vale tudo por dinheiro.
Na corrida por riqueza, as pessoas carregam certezas de que com o dinheiro causarão boa impressão social, terão inúmeras vantagens, conseguirão o casamento sonhado, por fim, comprarão a felicidade e tudo que a alma precisa, inclusive a verdadeira paixão de cinema.
Não obstante, apesar dos benefícios conseguidos com a riqueza, existem situações onde o dinheiro mostra-se inútil, ineficaz. Por esse pensar, se o dinheiro fosse capaz, sozinho, em garantir todas as necessidades que as pessoas precisam para serem felizes e realizadas, não teríamos, no mundo, vários ricos deprimidos e insatisfeitos com a vida que levam dia após dia.
Por ironia do destino, os preceitos da vida de que com dinheiro podemos comprar os remédios e obtermos os melhores tratamentos da medicina, porém, não conseguimos nos livrar da morte; Por certo, também, com o dinheiro compraremos diversas casas, não obstante, jamais teremos como conseguir com riqueza o verdadeiro lar, a tranquilidade de uma tarde distante dos seguranças, passeando na praia da Ribeira, tomando um sorvete de coco verde.

Um belo carro, simples, queremos sempre mais.


Será que este bem material  nos traz felicidade e nos deixa satisfeito?
Não somos felizes por meio da riqueza que temos. Queremos mais e mais, um carro de 400 mil dólares não basta, veja a simplicidade da máquina:

 O vídeo abaixo deixa-nos uma lição importante. A nossa vida é um vento que passa, podemos próximo do nada no presente e não sabemos acerca do futuro que nos reservam as curvas da vida. Portanto,Vivamos o presente com muito ou pouco recurso, porém, com muita felicidade e paz, essências de vida que não são compradas com dinheiro.
Com isso, no esteiro racional do contentar-se com as coisas que temos recebidos, a melhor opção será não colocarmos o dinheiro como prioridade na nossa vida, tenha-o, mas não adore ou tente enriquecer de qualquer maneira. Assim, conquistemos o dinheiro de forma natural e tenhamos uma relação saudável com a riqueza ou com a pobreza, o mínimo de equilíbrio   é necessário para uma boa vida em 2014, aprenda a lição do Mestre:
Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?(Mateus, 6:25-26).



Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores; Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;, (1° Timóteo, 6:10-17). 

Enfim, o problema não vem da riqueza ou da pobreza, mas na forma pela qual priorizamos o ter, a obsessão louca de amar o dinheiro acima de todas as coisas ou desprezá-lo irracionalmente, pois o certo é que aceitemos com carinho o que temos recebido, por via natural, seja fartura ou o mínimo necessário para uma vida digna.

Dessarte, clamamos que em 2014 tenhamos como prioridade a paz e a felicidade do nosso semelhante. Assim seremos todos felizes, com dinheiro ou sem dinheiro, contentes com o pouco e também com o muito que conseguirmos.

domingo, 3 de novembro de 2013

A MANIPULAÇÃO DO POVO POR MEIO DO MARKETING POLÍTICO E ELEITORAL



A MANIPULAÇÃO DO POVO POR MEIO DO MARKETING POLÍTICO E ELEITORAL


O marketing político é um conjunto de técnicas e procedimentos que tem como objetivos moldar um candidato/candidata ao desejo do seu eleitorado potencial, procurando fazê-lo, num primeiro momento, com massificada propaganda, conhecido do maior número de eleitores possível e, em seguida, mostra-se o diferencial fabricado no escritório, em relação aos seus adversários, por anestesia do público o melhor posicionado. 
Na verdade, o marketing político é algo mais permanente, um desenho fixado pela propaganda massificada na mente do rebanho de eleitores; em suma, está relacionado com a formação da imagem do candidato em longo prazo, o feio fica bonito, o idiota é o mais sábio de todos os candidatos.

Noutro ponto da dominação do rebanho, temos o marketing eleitoral, o qual consiste na implantação de técnicas de marketing político e comunicação social integrados, de forma a anestesiar o máximo de pessoas e, por certo, conquistar a aprovação e simpatia do rebanho de eleitores inseridos na sociedade, consequentemente, construir uma imagem do candidato que seja sólida, mesmo sendo um corrupto.
O marketing consegue transmitir confiabilidade e segurança à população elevando o seu conceito em todos os níveis de pessoas, uma unanimidade, o Pelé da política, o salvador cauterizado na mente da opinião pública.
Em simplicidade desonesta, o marketing eleitoral apega-se em todas as técnicas de comunicação disponíveis no mercado, iniciando-se por um trabalho de pesquisa acerca dos desejos do povo, a sondagem dos outros candidatos.
Com efeito, o marqueteiro, marreteiro, irá implantar na mente das pessoas  a imagem angelical de qualquer candidato, mesmo que seja o diabo disfarçado de gente. Assim caminha o mentiroso político, espinha encravada na mente e no coração dos incautos eleitores, o monstro da comunicação eleitoral com aparência de anjo externamente, por dentro um lobo faminto pelo poder a todo custo, o enganador disfarçado de bom por meio de marketing político.
Na esteira da filosofia, as palavras sinceras de um questionador ético ecoam como um brado retumbante na mente dos belos rostos dos políticos fabricados pelo marketing, mas que por dentro não deixam a essência de serem maus, lobos famintos pelo poder, leões que se alimentam com dinheiro (escravidão física e intelectual) do povo e nunca sabem dos roubos e fraudes praticadas por seus subordinados.
Por certo, a filosofia não aceita as mentiras absolutas que viram verdades por meio das massificações. Por esse esteiro, temos as palavras de Olavo de Carvalho, assim, com muita precisão escreveu:

“Ética”, ai é pura adaptação ao exterior, sem outra ressonância íntima senão aquela que se possa  obter pela internalização forçada de slogans , frases feitas e palavras de ordem. “Ética”, ai, é o sacrifício da consciência no altar  da mentira oficial do dia”.

Ora, se um  Black bloc pode quebrar o patrimônio público e privado com pretextos do nada, não é punido, pois tem direito absoluto da liberdade violenta , também, em nome da democracia, podemos afirmar que não votaremos mais em candidato nenhum; afinal, todos os candidatos estão disfarçando, são produtos com uma embalagem linda externamente, todavia, a essência  é podre, como tal, por ser apenas um tubo fabricado pelo marketing, os detritos são inevitáveis, muito embora os anestesiados e dominados sintam o cheiro suave do que na verdade é  excremento, gusano e argila que fede. Assim, os simpatizantes e filiados, gostam dos detritos por que participam da construção dos frutos  podres da corrupção, uma constante que se verifica no meio político mundial. 
Fonte:http://www.noticiasbr.com.br/governo-quer-dialogar-com-representantes-dos-black-blocs-124788.html


A criatura adora a criatura e  deixa de lado as verdades do criador.

Povo sofrido, povo dominado por ideologias de esquerda ou direita, muito embora não saibam o significado de ambas e, querem mudar o mundo sem saber o conceito do mundo em que vivem, são levados por ventos de doutrinas de homens maus, soberbos, cães gulosos, que não conhecem a verdadeira liberdade que apenas temos quando adoramos o criador.

Desacreditei dos políticos, dos religiosos, os poderosos de hoje que não pensam que morrem, esquecem que os cemitérios estão lotados de políticos, gostam de ser adorados, pois são ídolos, no entanto, são loucos, não percebem que estão neste mundo de passagem, ajuntam muito com o sofrimento da maioria e deixam tudo que construíram para uma minoria, são enterrados sem nada.

Acorde, aceite a simplicidade do amor! A maravilhosa dadiva de ser servo, o desapego pelo material e construção de algo melhor para um mundo vindouro onde não teremos dores nem lágrimas, a verdadeira paz que não compra com dinheiro e não obtemos pelo poder dominador, apenas com o verdadeiro amor.

A arte de fazer o bem é melhor do que arte da guerra.

Penso para  que os manipuladores não  pensem por mim.

domingo, 27 de outubro de 2013

O BRADO RETUMBANTE DOS DIREITOS DESUMANOS

Os textos abaixo relatam o destino de pessoas que moravam em favelas do Rio de janeiro. Em modelo de crueldade, ambas foram assassinadas, porém o tratamento dado pelo Estado na investigação dos casos, com certeza é diferente.
 O primeiro caso teve a morte de um pedreiro (não sabemos se inocente ou culpado) por policiais militares. O segundo caso, o assassinato de uma jovem mãe na presença do filho (não se sabe qual envolvimento desta com o mundo do crime).
O questionamento que se vislumbra dos casos em tela diz respeito ao tratamento dado pela imprensa e pelos direitos humanos.
No caso do Amarildo as investigações foram contundentes, com indiciamento de 25 policiais. As perguntas são inevitáveis:
1-           Se o Amarildo era um simples pedreiro por que tantos envolvidos no crime?
2- Amarildo sustentava todos da casa trabalhando como ajudante de pedreiro realmente?
3-           Uma pensão vitalícia para a sobrevivência de todos os parentes do Amarildo (mulher, filhos, enteados, primos, irmãos etc.)?
4-           Os parentes da mulher assassinada e de tantos outros brasileiros ceifados na impunidade violenta deste Brasil romântico com bandidos,  terão o mesmo tratamento?
5-           A polícia fará ou fez a mesma investigação?
6-           Os vários policiais mortos em serviços, os familiares têm o mesmo tratamento?
7-           Será que estão invertendo as coisas, o policial é o bandido e os bandidos são os coitados defendidos pelos direitos desumanos?
Por uma esteira imoral e ilegal, a ordem natural vem sendo invertida. Os bandidos têm ampla defesa e, quando presos logo são soltos, porém, são libertos formados pela escola carcerária do crime , fazem barbaridades nas ruas cientes da impunidade.
Na Constituição Federal a regra de que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.
Com efeito, somente mais duas perguntas:
1-na medida de suas desigualdades, realmente todos são iguais perante a lei?
2- Perante a lei somos iguais, todavia, na aplicação das regras o direito do bandido, a liberdade, são mais valolizados do que a vida?
Enfim, gritamos do Ipiranga as margens plácidas da impunidade; cassados com o brado retumbante dos direitos desumanos; olhamos o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, brilhar no céu da Pátria constantemente, enquanto os jovens são destruídos pelas drogas e pela violência pandêmica.
Vamos aumentar a violência em 2014?
As reportagens:
Mulher é morta em casa na frente do filho em favela com UPP no Rio
Uma mulher foi morta na madrugada deste domingo (27) na porta de casa, na avenida Miguel Salazar Mendes de Moraes, que fica na Cidade de Deus, zona oeste do Rio de Janeiro. Lúcia Araújo Moraes Peixoto, 32, foi assassinada com três tiros na frente do filho.
A Cidade de Deus é ocupada por uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) desde fevereiro de 2009. Há dez dias, um policial da UPP foi morto durante uma abordagem a suspeitos na comunidade.

Advogado quer prisão de secretário de Planejamento do RJ por falta de pensão à família de Amarildo


João Tancredo alega ainda que os filhos do pedreiro não receberam ajuda psicológica.
Segundo o MP, Amarildo foi torturado e morto em um espaço atrás da UPP da Rocinha Reprodução Rede Record
O advogado da família de Amarildo de Souza, João Tancredo, entrou com um pedido de prisão na tarde desta quarta-feira (23) contra Sérgio Ruy Barbosa, secretário estadual de Planejamento do Rio de Janeiro. A alegação é de que o Estado desobedeceu uma ordem judicial e não pagou salários mínimos à mulher e aos filhos do pedreiro Amarildo Dias.
Tancredo argumenta que já são dois meses de atraso do pagamento da pensão, que serve como uma medida provisória para diminuir os transtornos causados pelo desaparecimento de Amarildo, em 14 de julho. De acordo com o Ministério Público, 25 policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, na zona norte do Rio, estiveram envolvidos na tortura e no desaparecimento do corpo.
http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/advogado-quer-prisao-de-secretario-de-planejamento-do-rj-por-falta-de-pensao-a-familia-de-amarildo-23102013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O ANARQUISMO NO BRASIL:BLACK BLOC

A Constituição Federal assegura o direito de greve e o direito a liberdade de expressão, sendo vedado o anonimato e o abuso de direito.

Todavia, nas manifestações por todo o país, a desordem é a regra geral. No Brasil os manifestantes não respeitam mais ninguém, até mesmo as autoridades, pelo silêncio das ações, aceitam a anarquia como sendo democracia.

O povo marcado, o povo sofrido, continua preso em suas casas, enquanto os criminosos, gente de toda espécie, ditam as regras de convivência, o desonesto é correto e por outro lado, a honestidade é coisa do passado e de idiota.

A modernidade que busca as posses a todo custo, o poder absoluto, o prestígio total, por fim, o prazer doa a quem doer , mesmo que seja a custa dos direitos de outrem.

 

 Que país é esse? Que mundo é esse que estamos vivendo? Os bandidos tentam matar policial e não são presos?

O mundo moderno que deixa o homem cada vez mais irracional. Vejam:


Assim, por uma lógica verdadeira, sabemos que o capitalismo faz uma distribuição(concentração) de renda para poucos, enquanto a maioria ganha o mínimo desigualmente, porém, com determinado controle sobre a violência. 

Em outra esteira, o socialismo/comunismo, onde os poucos do poder,os quais não gostam de trabalhar e são amantes dos lindos discursos, ficam ricos com o trabalho  dos outros e, também, existe uma distribuição da pobreza e da violência de forma igual, o anarquismo total.

Enfim, são sistemas opostos que se completam quando o assunto é domínio do homem pelo homem para derrota de muitos.

 

Black bloc

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

Black bloc nas ruas da cidade alemã de Hamburgo contra a repressão policial aos okupas, em dezembro de 2007
Black bloc é o nome dado a uma estratégia de manifestação e protesto anarquista, na qual grupos de afinidade1 mascarados e vestidos de preto se reúnem com objetivo de protestar em manifestações anti-globalização e/ou anti-capitalistas, conferências de representacionistas entre outras ocasiões, utilizando a propaganda pela ação para questionar o sistema vigente.
As roupas e máscaras pretas que dão nome à estratégia são usadas para dificultar ou mesmo impedir qualquer tipo de identificação pelas autoridades, também com a finalidade de parecer uma única massa imensa, promovendo solidariedade entre seus participantes.
Black Blocs se diferenciam de outros grupos anti-capitalistas por rotineiramente se utilizarem da destruição da propriedade privada para trazer atenção para sua oposição contra corporações multinacionais e aos apoios e às vantagens recebidas dos governos ocidentais por essas companhias. Um exemplo desta atividade é a destruição das fachadas de lojas e escritórios como McDonald's, Starbucks, Fidelity Investments, e outros locais relacionados às corporações no centro de Seattle, durante as manifestações contra a Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio de 1999.2

Concepção errada

Existe um entendimento, principalmente entre os noticiários das mídias comerciais de massa, que o "black bloc" é uma organização internacional de algum tipo.3 No entanto, nada mais é do que uma tática utilizada por grupos de manifestantes sem muitas conexões.4 Existem vários grupos black bloc dentro de uma única manifestação, com diferentes formas e táticas.4

Black Bloc (ilustração)

Referências

  1. Ir para cima Coletivo ACME, Um comunicado de uma parte do Black bloc no N30 em Seattle.
  2. Ir para cima Autonomia and the Origin of the Black Bloc accessed 7 November 2008
  3. Ir para cima CNN se referiu a "algo entre 2.000 militantes conhecidos como o 'black block [sic]'. "organizadores das manifestações contra o G8 condenam a violência". CNN. 3 Junho de 2007.
  4. Ir para: a b K, 2001, "being black block" in On Fire: the battle of Genoa and the anti-capitalist movement, p. 31, One Off Press.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A BUROCRACIA LEGALIZADA VALE MAIS DO QUE A VIDA?


A BUROCRACIA LEGALIZADA VALE MAIS DO QUE A VIDA?




Em primeiro olhar, requesta-se pela admiração aos profissionais da área de medicina! Sem duvidas, uma profissão linda, com propósitos específicos de amenizar os sofrimentos das pessoas, independente de dinheiro ou reserva de mercado. A vida em primeiro lugar.
Não obstante, o que vemos hoje no Brasil com o mais médico?
Presenciamos os Conselhos Regionais de Medicina, com muita consideração as instituições, colocando embaraços para a emissão de registros provisórios para os profissionais do mais médicos. Ora, a pergunta é simples: quem é mais importante a vida ou a burocracia?
Sem muito pensar, a vida tem maior valor. O bem do doente segundo todo entendimento do médico, em todas as regiões, sem remuneração e nem compromisso escrito e, nunca para causar dano ou mal a alguém.
A Constituição Federal do Brasil, no artigo 5º , que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes.
Noutra ponta, também na Constituição Federal, temos a norma de que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
Em esteira legal, a regra Constitucional que assegura a todos os brasileiros o direito a saúde. Assim, de forma geral, a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Em sintonia, temos que são de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
No mesmo esteiro,as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:descentralização, com direção única em cada esfera de governo;atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; participação da comunidade.
Destarte, no exato sentido dado pelo constituinte, a inviolabilidade a vida vem em primeiro lugar, seguido do direito a liberdade, a igualdade e outros, na mesma ordem.
Todavia, os grandes doutores da lei, invertem a ordem, sendo colocado o direito a vida no último lugar. Assim, não poderia ser diferente com o mais médico, prevalece a burocracia em detrimento do direito a vida e a saúde. Importa mais que os médicos brasileiros continuem apenas nos grandes centros urbanos, não querem trabalhar nas regiões longínquas do gigante pela própria natureza e, não liberam a documentação para os médicos estrangeiros fazer o atendimento preventivo do povo carente.
Desse modo, vamos ler com carinho o juramento que fazem os médicos quando da formatura:
Juramento de Hipócrates:
"Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue:
Estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém.


A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução, sobretudo dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."




Edição do dia 25/09/2013
25/09/2013 12h06 - Atualizado em 25/09/2013 12h06

Contra Mais Médicos, presidente do CRM do Paraná renuncia ao cargo

Em carta, Alexandre Bley diz: "prefiro a vergonha da renúncia a ter que conviver com a vergonha de ter traído a minha consciência”.

Marcelo Rocha Curitiba, PR




No Paraná, o presidente do Conselho Regional de Medicina renunciou ao cargo em protesto ao programa Mais Médicos do Governo Federal.
Alexandre Bley renunciou por não concordar com a forma de concessão de registros profissionais provisórios a médicos estrangeiros que vão trabalhar no Paraná pelo programa Mais Médicos.
Para ele, o Governo Federal pressiona os CRMs a conceder a licença, mesmo com falhas na documentação.
Na carta que entregou ao conselho, Alexandre Bley declarou: "prefiro a vergonha da renúncia a ter que conviver com a vergonha de ter traído a minha consciência”.
Com a renúncia dele, oito registros foram assinados nesta terça-feira (24) pelo secretário geral do conselho, Élcio Bertolozi Soares.
Até a semana que vem, o CRM do Paraná vai fornecer outros 12 registros para médicos estrangeiros.


Por fim, preferimos a alegria do atendimento preventivo para todos os brasileiros, seja feito em qualquer região, do que convivermos com a vergonha da burocracia.Esta, não tem criador, não tem CPF, não respeita os direitos básico dos cidadãos, não importa-se com os menos favorecidos, o doente pode esperar a eternidade de exigências do sistema burocrático, mesmo que pague o preço da vida.

O país do futebol, do carnaval, do petróleo e de tantas riquezas naturais, também é um país que não respeita a inviolabilidade do direito a vida. Em suma, a burocracia que mata é a mesma que não pune, o que vale é a ampla defesa e, que se dane os doentes.

Assim caminha a humanidade com passos de tartarugas para a igualdade de todos, porém, rapidamente quando o assunto é desrespeito aos direitos humanos. A prevenção, não é importante, a burocracia exige documentos e mais documentos e, mais um(a) coitado(a) que morre.