O AMOR É A SUSTENTABILIDADE DA FAMÍLIA E DA SOCIEDADE
No amor o filho respeita pai; o
pai respeita o filho; a esposa respeita o marido e o filho; os netos respeitam
os avós e os avós respeitam os netos, noras e genros. Assim, pela estrada do bem
encontramos o ponto central do amor, a saber: o todo do Amor, o DEUS TODO
PODEROSO, a expressão exata do que é amor.
Assim, lemos e
cremos nas palavras sábias das escrituras, o amor é o elo da família. Por linha
sustentadora, o conselho que poucos ainda ouvem e seguem, isto é, a obediência.
Por tal desobediência, a instituição família vem
sendo aniquilada, em seu lugar uma
liberdade individual sem limites, distantes estamos de sujeitarmos e suportarmos uns aos
outros no temor de Deus, conforme preceitos seguintes:
(...)
Vós, mulheres, sujeitai-vos a
vossos maridos, como ao Senhor; Porque o marido é a cabeça da mulher, como
também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo... Vós,
maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo
se entregou por ela... Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres,
como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque
nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; Porque somos
membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Por isso deixará o homem
seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é
este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também
vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a
mulher reverencie o marido. Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no
Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro
mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e
admoestação do Senhor. Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e
tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; Não servindo à vista,
como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a
vontade de Deus; Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.
Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja
livre. E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças,
sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não
há acepção de pessoas. No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na
força do seu poder (Efésios Capítulos 5
e 6).
(...)
Dessa arte escrita
para o bem viver da família, o certo foi
substituído pela forma louca de viver a vida, a individualidade acima do
social. Desse modo, os ensinos simples de como conservarmos a humanidade em
paz, torna-se muito difícil; o
desobedecer é melhor do que o obedecer; O desrespeito generalizado é rotina e o
respeito de uns para com os outros tornou-se uma raridade.
Assim sendo, distantes
estamos de vivermos em amor. O resultado disso tudo é conhecido por todos, a
saber: O desamor pelo próximo tem sido a música massificada tocada pela
sociedade do consumo e da tecnologia. O culto ao EU, o egocentrismo é o vento
que comanda as águas de uma sociedade desgovernada, embriagada pelo vinho do
poder, do prazer e do ter, mesmo que vidas sejam ceifadas.
Nessa esteira, temos grandes conquistas na
área da ciência, novas formas de comunicações são inventadas a cada dia, o
mundo globalizado e do conhecimento avançado, virou uma roda gigante de produção de bens e serviços
diversificados, a facilidade do prazer é sem dúvida uma realidade.
Não obstante, a
evolução no campo produtivo e do conhecimento, não conseguiu manter a célula estaminal da sociedade, a família. Nesse contexto vivemos uma involução. O tempo
passa muito rápido, cada vez mais queremos o prazer e a conquista de muitos
bens. Aliado a tudo isso, as tecnologias nos deixam cada vez mais distantes uns
dos outros.
Com tal absurdo,
a conversa em família é muito chata,
preferimos a televisão em cada quarto, a internet para falar com os amigos, o
celular é melhor do que o calor humano. Com efeito, evoluímos assustadoramente
no fortalecimento da família, por óbvio, construímos uma sociedade voltada para
a violência incontrolável, a barbaridade é pandêmica e mundial.
Portanto, voltemos
ao primeiro amor? Onde foi que erramos? Por certo, não conservamos a
sustentabilidade da sociedade, a família, por lógica, vivemos momentos difíceis do amor frio, o desamor alcança o
limite do insuportável, com tal situação, a sociedade moderna agoniza e geme de
tristeza por medo do que será colhido de podre num futuro bem próximo.
Por fim,
pratiquemos o amor no tempo e fora de tempo, dessa monta, ainda podemos
preservar o pouco de estrutura familiar que conseguimos, com braços fortes, colher
em meio aos bilhões de espinhos do mundo civilizado.
Apesar de tudo,
ainda existe amor e união familiar, embora seja raridade nos lares do mundo. Por
isso, o certo é que:
Permaneça o amor fraternal (Hebreus
13:1).E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem
está em amor está em Deus, e Deus nele,( 1 João 4:16); E, por se multiplicar a iniquidade,
o amor de muitos esfriará,( Mateus 24:12).
Em final, procedamos na embriaguez com vinho
do amor, na certeza de um mundo novo, cujo Rei é o próprio AMOR.