domingo, 27 de outubro de 2013

O BRADO RETUMBANTE DOS DIREITOS DESUMANOS

Os textos abaixo relatam o destino de pessoas que moravam em favelas do Rio de janeiro. Em modelo de crueldade, ambas foram assassinadas, porém o tratamento dado pelo Estado na investigação dos casos, com certeza é diferente.
 O primeiro caso teve a morte de um pedreiro (não sabemos se inocente ou culpado) por policiais militares. O segundo caso, o assassinato de uma jovem mãe na presença do filho (não se sabe qual envolvimento desta com o mundo do crime).
O questionamento que se vislumbra dos casos em tela diz respeito ao tratamento dado pela imprensa e pelos direitos humanos.
No caso do Amarildo as investigações foram contundentes, com indiciamento de 25 policiais. As perguntas são inevitáveis:
1-           Se o Amarildo era um simples pedreiro por que tantos envolvidos no crime?
2- Amarildo sustentava todos da casa trabalhando como ajudante de pedreiro realmente?
3-           Uma pensão vitalícia para a sobrevivência de todos os parentes do Amarildo (mulher, filhos, enteados, primos, irmãos etc.)?
4-           Os parentes da mulher assassinada e de tantos outros brasileiros ceifados na impunidade violenta deste Brasil romântico com bandidos,  terão o mesmo tratamento?
5-           A polícia fará ou fez a mesma investigação?
6-           Os vários policiais mortos em serviços, os familiares têm o mesmo tratamento?
7-           Será que estão invertendo as coisas, o policial é o bandido e os bandidos são os coitados defendidos pelos direitos desumanos?
Por uma esteira imoral e ilegal, a ordem natural vem sendo invertida. Os bandidos têm ampla defesa e, quando presos logo são soltos, porém, são libertos formados pela escola carcerária do crime , fazem barbaridades nas ruas cientes da impunidade.
Na Constituição Federal a regra de que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.
Com efeito, somente mais duas perguntas:
1-na medida de suas desigualdades, realmente todos são iguais perante a lei?
2- Perante a lei somos iguais, todavia, na aplicação das regras o direito do bandido, a liberdade, são mais valolizados do que a vida?
Enfim, gritamos do Ipiranga as margens plácidas da impunidade; cassados com o brado retumbante dos direitos desumanos; olhamos o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, brilhar no céu da Pátria constantemente, enquanto os jovens são destruídos pelas drogas e pela violência pandêmica.
Vamos aumentar a violência em 2014?
As reportagens:
Mulher é morta em casa na frente do filho em favela com UPP no Rio
Uma mulher foi morta na madrugada deste domingo (27) na porta de casa, na avenida Miguel Salazar Mendes de Moraes, que fica na Cidade de Deus, zona oeste do Rio de Janeiro. Lúcia Araújo Moraes Peixoto, 32, foi assassinada com três tiros na frente do filho.
A Cidade de Deus é ocupada por uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) desde fevereiro de 2009. Há dez dias, um policial da UPP foi morto durante uma abordagem a suspeitos na comunidade.

Advogado quer prisão de secretário de Planejamento do RJ por falta de pensão à família de Amarildo


João Tancredo alega ainda que os filhos do pedreiro não receberam ajuda psicológica.
Segundo o MP, Amarildo foi torturado e morto em um espaço atrás da UPP da Rocinha Reprodução Rede Record
O advogado da família de Amarildo de Souza, João Tancredo, entrou com um pedido de prisão na tarde desta quarta-feira (23) contra Sérgio Ruy Barbosa, secretário estadual de Planejamento do Rio de Janeiro. A alegação é de que o Estado desobedeceu uma ordem judicial e não pagou salários mínimos à mulher e aos filhos do pedreiro Amarildo Dias.
Tancredo argumenta que já são dois meses de atraso do pagamento da pensão, que serve como uma medida provisória para diminuir os transtornos causados pelo desaparecimento de Amarildo, em 14 de julho. De acordo com o Ministério Público, 25 policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, na zona norte do Rio, estiveram envolvidos na tortura e no desaparecimento do corpo.
http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/advogado-quer-prisao-de-secretario-de-planejamento-do-rj-por-falta-de-pensao-a-familia-de-amarildo-23102013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O ANARQUISMO NO BRASIL:BLACK BLOC

A Constituição Federal assegura o direito de greve e o direito a liberdade de expressão, sendo vedado o anonimato e o abuso de direito.

Todavia, nas manifestações por todo o país, a desordem é a regra geral. No Brasil os manifestantes não respeitam mais ninguém, até mesmo as autoridades, pelo silêncio das ações, aceitam a anarquia como sendo democracia.

O povo marcado, o povo sofrido, continua preso em suas casas, enquanto os criminosos, gente de toda espécie, ditam as regras de convivência, o desonesto é correto e por outro lado, a honestidade é coisa do passado e de idiota.

A modernidade que busca as posses a todo custo, o poder absoluto, o prestígio total, por fim, o prazer doa a quem doer , mesmo que seja a custa dos direitos de outrem.

 

 Que país é esse? Que mundo é esse que estamos vivendo? Os bandidos tentam matar policial e não são presos?

O mundo moderno que deixa o homem cada vez mais irracional. Vejam:


Assim, por uma lógica verdadeira, sabemos que o capitalismo faz uma distribuição(concentração) de renda para poucos, enquanto a maioria ganha o mínimo desigualmente, porém, com determinado controle sobre a violência. 

Em outra esteira, o socialismo/comunismo, onde os poucos do poder,os quais não gostam de trabalhar e são amantes dos lindos discursos, ficam ricos com o trabalho  dos outros e, também, existe uma distribuição da pobreza e da violência de forma igual, o anarquismo total.

Enfim, são sistemas opostos que se completam quando o assunto é domínio do homem pelo homem para derrota de muitos.

 

Black bloc

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Black bloc nas ruas da cidade alemã de Hamburgo contra a repressão policial aos okupas, em dezembro de 2007
Black bloc é o nome dado a uma estratégia de manifestação e protesto anarquista, na qual grupos de afinidade1 mascarados e vestidos de preto se reúnem com objetivo de protestar em manifestações anti-globalização e/ou anti-capitalistas, conferências de representacionistas entre outras ocasiões, utilizando a propaganda pela ação para questionar o sistema vigente.
As roupas e máscaras pretas que dão nome à estratégia são usadas para dificultar ou mesmo impedir qualquer tipo de identificação pelas autoridades, também com a finalidade de parecer uma única massa imensa, promovendo solidariedade entre seus participantes.
Black Blocs se diferenciam de outros grupos anti-capitalistas por rotineiramente se utilizarem da destruição da propriedade privada para trazer atenção para sua oposição contra corporações multinacionais e aos apoios e às vantagens recebidas dos governos ocidentais por essas companhias. Um exemplo desta atividade é a destruição das fachadas de lojas e escritórios como McDonald's, Starbucks, Fidelity Investments, e outros locais relacionados às corporações no centro de Seattle, durante as manifestações contra a Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio de 1999.2

Concepção errada

Existe um entendimento, principalmente entre os noticiários das mídias comerciais de massa, que o "black bloc" é uma organização internacional de algum tipo.3 No entanto, nada mais é do que uma tática utilizada por grupos de manifestantes sem muitas conexões.4 Existem vários grupos black bloc dentro de uma única manifestação, com diferentes formas e táticas.4

Black Bloc (ilustração)

Referências

  1. Ir para cima Coletivo ACME, Um comunicado de uma parte do Black bloc no N30 em Seattle.
  2. Ir para cima Autonomia and the Origin of the Black Bloc accessed 7 November 2008
  3. Ir para cima CNN se referiu a "algo entre 2.000 militantes conhecidos como o 'black block [sic]'. "organizadores das manifestações contra o G8 condenam a violência". CNN. 3 Junho de 2007.
  4. Ir para: a b K, 2001, "being black block" in On Fire: the battle of Genoa and the anti-capitalist movement, p. 31, One Off Press.