A GRAÇA É PARTE DO
AMOR
O amor é a totalidade de
tudo que expressa o bem, por certo, o
contrário do desamor. Nessa arte benevolente, o amor não tem preço, isto é, não
compramos com dinheiro ou cartão de crédito, haja vista o amor ser universal,
maior do que todas as riquezas do mundo.
A graça por sua vez, encontra seu
conceito essencial no servir gratuitamente, na forma simples e benevolente do perdão . No
mesmo canteiro natural da graça, podemos afirmar que seremos fontes de alegria
e expressaremos palavras e ações graciosas para com as formas de vida do mundo,
sem possibilidades de precificação, pois trata-se do amor grátis, não se paga, de graça, sem custo.
De esse pensar lógico, sendo a graça parte do amor, por que
pagamos por bens naturais, a exemplo da liberdade, fé e direito a vida?
Sim, pagamos realmente! Por
esteira errada, por ganancia dos homens deste mundo de coisas, pagamos por
quase tudo que usamos nessa terra. Assim sendo, a graça e o amor são distanciados,
o homem prefere o poder, o prazer e as riquezas materiais.
Nessa conjuntura, ganha destaque
as intermediações maléficas, criadas por homens nefastos e cheios de orgulhos,
com alicerces podres nas ideologias que eles mesmos criaram.
No leito seco das intermediações,
a graça foi substituída pelo custo. Assim, o dinheiro ou o crédito reinam no
mundo moderno. A monetização é a deusa e o dinheiro o deus deste mundo.
Por assim caminhar a humanidade,
somos obrigados a comprarmos a liberdade, haja vista vivermos presos nas nossas
casas, brindados por sistemas de seguranças e, mesmo assim, estamos inseguros.
Na mesma senda da ganância, perdemos
o direito natural da vida. Por dinheiro, tiramos a vida de milhões fetos, com a
prática do aborto, ceifamos o direito de nascer por meio das intermediações,
tanto de profissionais da medicina quanto por meios dos remédios abortivos.
Na corrida pelo dinheiro, pela fama
e pelo poder, nem a fé escapou. Na rede de ganância o homem criou diversas religiões, ideologias teológicas, e, por
meio delas exploram os incautos sofredores, os dominados e domesticados
adoradores dos templos de barros, os intermediadores da adoração, os quais
denominamos de cobradores de impostos.
Em melhor análise, correto
dizermos que os criadores de religiões são os emissários de Deus na terra, os
quais professam, por dinheiro, fazem intermediações na adoração . Nesse curral não há liberdade,
os religiosos interpretam as escrituras em proveito próprio e, por tal astúcia,
demonstram sinais e milagres misteriosos para os dominados, inclusive, com
perseguições e ameaças em face dos hereges.
No campo da ideologia política e
religiosa, milhões de pessoas foram dizimadas no mundo. Não precisamos recorrer
aos dados estatísticos para sabermos que o amor ao dinheiro é a raiz de toda
espécie de maldade. Com isso, fica evidente que as ideologias políticas e
religiosas não passam de formas de dominação, adestramento civil e religioso de
pessoas inocentes.
Dessa feita, temos a mistura
de conceitos religiosos com os
propósitos da política, a exemplo da teologia da missão integral ou teologia da
libertação, assim entendemos melhor, com a textualização abaixo.
“A teologia da libertação se tornou
um movimento internacional e inter-denominacional, isto porque absorveu crenças
das Religiões do Oriente, da Umbanda, do Espiritismo,
do Islamismo
e do Xamanismo.
Embora a mesma tenha se iniciado como um movimento dentro da Igreja Católica,
na América Latina nos anos 1950-1960,
o termo foi cunhado pelo padre peruano Gustavo Gutiérrez em 1971, sendo que mais de 40
anos depois se reconciliou com o Vaticano4
. Escreveu um dos livros mais famosos do movimento, A Teologia da Libertação.
Outros expoentes são Leonardo Boff do Brasil, Jon Sobrino
de El
Salvador, e Juan Luis Segundo do Uruguai.5
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7
A teologia da libertação desde os anos 90 sofreu um forte declínio, principalmente devido ao envelhecimento
de suas lideranças, e a falta de participação das recentes gerações nesse
movimento”
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_da_Liberta%C3%A7%C3%A3o
Em contexto crítico, as
escrituras nos mostram outra situação. A certeza de que quando existe ideologia
de homens, inexoravelmente vem à imposição, por lógica, a graça e o amor vão embora .
Assim lemos:
Porque virá tempo em que não
suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si
doutores conforme as suas próprias concupiscências, 2 Timóteo 4:3;
Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas,
as quais eu também odeio,Apocalipse 2:6;
Assim tens também os que seguem a
doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio, Apocalipse 2:15.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz
de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se
traspassaram a si mesmos com muitas dores, 1 Timóteo 6:10;
Não lhe darás teu dinheiro com
usura, nem darás do teu alimento por interesse, Levítico 25:37;
Sejam vossos costumes sem avareza,
contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te
desampararei. Hebreus 13:5;
Quem amar o dinheiro jamais dele se
fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é
vaidade,Eclesiastes 5:10.
Adúlteros e adúlteras, não sabeis
vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que
quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus, Tiago 4:4;
Quem ama a sua vida perdê-la-á, e
quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna, João 12:25;
E, sem dúvida alguma, grande é o
mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito,
visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória,
1 Timóteo 3:16;
Ensinando-nos que, renunciando à
impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria,
e justa, e piamente, Tito 2:12.
Os textos anteriormente citados
são cristalinos. Não precisamos usar muitos neurônios para compreendermos as
mensagens ínsitas nos textos, precisamos estudar o que nos revelam as
escrituras. Todavia, os povos preferem o engano, aceitam qualquer espécie de
ensinamento, por isso sofrem e são enganados.
Ora, se somos salvos pela graça
não precisamos pagar nada para os homens. Na verdade, a única intermediação que
precisamos para a prática da adoração em Espírito e Verdade, se resume em
ouvirmos e seguirmos a voz do único pastor, a revelação de Deus na carne,
esvaziado de tudo que possuía, humilhou-se até a morte e, hoje a glória é
deveras imensurável.
Uma pausa, por favor! Por que
somos obrigados a dizimar? Por que a invés do “ide”, as religiões praticam o
vinde? Os milagres para toda situação? Precisamos de um intermediador para adorar
a Deus? Podemos comprar a salvação? Temos que fazer sacrifício financeiro para
conseguirmos mais dinheiro? Tinha duas
casas fui para igreja fiquem apenas com uma?
Em verdade, com o mínimo de esforço percebemos que não
precisamos pagar nada para conseguirmos a felicidade, a salvação e praticarmos
a forma correta de adoração.
Em síntese, o mundo seria melhor se não tivéssemos religiões
e os milagres misteriosos, a isso sim chamaríamos de grande milagre. O mundo
sem religiões e milagres seria o maior milagre de todos os tempos, algo que
somente Deus nos proverá.
Assim expressou Rousseau, com precisão atual: “um mundo
milagrosamente livre dos milagres seria o maior milagre de todos”.
As escrituras nos ensinam nesse sentido, vejamos:
Separados estais de Cristo, vós os
que vos justificais pela lei; da graça tendes caído, Gálatas 5:4
Sendo justificados gratuitamente
pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus,Romanos 3:24;
Porque assim diz o SENHOR: Por nada
fostes vendidos; também sem dinheiro sereis resgatados, Isaías 52:3;
O vós, todos os que tendes sede,
vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim,
vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite, Isaías 55:1.
Não temos e não cremos nas
pregações idílicas dos homens, mas, por meio da graça e do amor, sabemos a
verdade e somos libertos do jugo pesado dos comerciantes da fé, pensamos e por
isso existimos na liberdade que há em Cristo Jesus.
O desabafo de graça, movimento
pelo amor e graça. No passo do mais amoroso, sociável, e manso cordeiro, o
Grande Rei, Cristo, O Emanuel. No caminho da verdade que somente Nele
Encontramos, quando O conhecemos.
E conhecereis a verdade, e a verdade
vos libertará, João 8:32.