A
manifestação dos caminhoneiros demonstra de forma inequívoca que
no Brasil vigora a falta de governo, por tal angustia, sem freio e
sem comando, os danos para toda nação evidenciam-se no colapso de
todos os setores da economia.
Fonte: web
Em
levantamento da FECOMERCIO-SP, a demonstração de que com as paralisações doscaminhoneiros estão gerando um verdadeiro colapso
para empresários, consumidores, hospitais,
escolas, faculdades e tantos outros setores já expressam os
prejuízos do desgoverno .
Desse
modo, com
a crise instalada
de forma generalizada,
o
setor
de abastecimento, saúde
,ensino, água e luz, já
estão
em dificuldades para atendimento
da
demanda da população, que, assustada feito
criança desprotegida, com
as notícias da
mídia,
corre para os principais pontos de venda a fim de garantir o seu
estoque, o
seu remédio e sua sobrevivência .
Assim
sendo, conforme estimativa
da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de
São Paulo (FecomercioSP), o reflexo para o varejo na cidade de São
Paulo pode acarretar perdas de vendas de até R$ 570 milhões por
dia. No cenário estadual, o prejuízo pode diário pode atingir R$
1,8 bilhão e no nacional, R$ 5,4 bilhões.
De acordo com
a Entidade, o prejuízo nas vendas dos bens não duráveis como
alimentos, remédios e gasolina pode ser visto como um primeiro
alarme. No entanto, se essa crise persistir, o problema pode se
estender para as vendas de bens duráveis como veículos,
eletrodomésticos e materiais de construção, gerando uma crise
geral para o setor.
No
site da revista veja, temos uma bela reportagem acerca da falta de
governo no Brasil, além é claro, dos vampiros políticos que falam
feito baratas tontas e não conseguem solução adequada para a
monstruosa crise que passamos.
Vejamos
o resumo da notícia:
(...)
A falta que um governo faz
A greve foi um momento em que nos sentimos muito sós. Mas abre a chance de nos reunirmos em torno da ideia de um país:
O governo tinha condições de prever a paralisação. Possui recursos para a inteligência e, sobretudo, tinha uma posição privilegiada para entender a evolução da crise: desde julho do ano passado estava negociando com os caminhoneiros.
Portanto, falhou nesse quesito. Sua saída seria ter um plano para permitir que, apesar da greve, o país funcionasse no essencial. Mas nunca se aprovou uma estratégia de defesa nacional, apesar de o projeto ter uma década de existência.
O Brasil foi pego de calças na mão. Mostrou-se um país vulnerável. Um plano elementar de defesa garantiria com escolta armada a saída dos caminhões com combustível. Isso aconteceu em Curitiba e, parcialmente, deu certo para manter o transporte urbano em ação, aliviando o peso dos que se deslocam para trabalhar.
O Brasil poderia estar menos dependente da gasolina. Mas congelou o projeto que impulsiona os biocombustíveis. Seduzidos pelas descobertas do pré-sal, acorrentamos nosso destino ao combustível fóssil.
Da mesma forma, o Brasil poderia ter mantido e desenvolvido suas ferrovias. Mas caiu na ilusão tão comum no Novo Mundo: uma nova opção tecnológica remete as outras para os museus.
O preço da gasolina não precisava ser tão alto. Cerca de 45% são impostos. A máquina dos governos em Brasília e nos estados não dispensa esse dinheiro porque jamais soube reduzir seus custos.
Os políticos e a elite burocrática ainda não caíram na realidade. A máquina administrativa é de um país ilusório, muito mais rico do que o país de concreto, que todos habitamos de carne e osso.
É esse país da fantasia que precisa desaparecer com a sua máquina do Estado catapultada para o mundo real. Vivemos um momento de avanços tecnológicos que poderia tornar o enxugamento dos gastos mais fácil que no passado.
Não creio que gastando mais com o país e menos com o seu governo arriscaríamos a competência ou mesmo a dignidade dos cargos.Fonte : https://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/a-falta-que-um-governo-faz/
(…)
Na
corroboração de que não mais temos governo no Brasil, o fatídico
dia 23
de Maio de 2018, uma sexta feira com o Brasil pegando fogo e o
Congresso Nacional em
berços esplêndidos da gastança do dinheiro público não
compareceram para votação de matérias importantes para o fim da
paralisação.
Em
destaque, com a
crise no
ápice em todo Brasil
, mesmo
sabendo do colapso provocado pela greve
dos
caminhoneiros,
não preocuparam-se
a maioria dos parlamentares com
o povo brasileiro. E, nessa finalidade parlamentar, o
Congresso ficou vazio na
sexta-feira, 25/05/2018.
A
mídia nacional confirma que a
rotina de toda sexta normal no país, os
congressistas não trabalham, também, nos dias anormais eles também
não fazem questão do trabalho. Assim, na câmara dos deputados
apenas uma alma compareceu, no outro lado, no senado federal,
poucos
menos de 10 (dez) senadores estiveram no plenário.
Fonte : https://tvuol.uol.com.br/video/congresso-fica-vazio-durante-greve-nacional-04024C1A3970D0A16326/
No drama do
Brasil sem governo, o STF decide ,sem muito poder e
eficácia até o momento, acerca da s medidas para desobstrução de
rodovias , com a imposição de multas por hora e por dia de
descumprimento.
Assim a
notícia do STF:
(…)
Ministro Alexandre de Moraes autoriza tomada de medidas para desobstrução de rodovias
Segundo a decisão, o quadro fático revela "um cenário em que o abuso no exercício dos direitos constitucionais de reunião e de greve acarretou um efeito desproporcional e intolerável sobre todo o restante da sociedade".
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar, solicitada pelo presidente da República, Michel Temer, para autorizar a adoção de medidas necessárias para resguardar a ordem durante a desobstrução das rodovias nacionais em decorrência da paralisação dos caminhoneiros. A liminar será submetida a referendo pelo Plenário da Corte.
O pedido foi feito na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 519, na qual o presidente, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), solicitava a concessão de medida cautelar para a uniformização do posicionamento do Judiciário sobre o tema e a determinação de medidas que viabilizem a liberação do tráfego.
De acordo com o ministro, os direitos de reunião e greve, como os demais direitos fundamentais, são relativos e, numa sociedade democrática, não podem ser exercidos de maneira abusiva e atentatória à proteção dos direitos e liberdades dos demais, às exigências da saúde, da ordem pública, da segurança nacional, da segurança pública, da defesa da ordem e prevenção do crime e do bem-estar da sociedade. Isso, segundo o relator, é o que dispõe a Declaração dos Direitos Humanos das Nações Unidas e a Convenção Europeia de Direitos Humanos. “A relatividade e a razoabilidade no exercício dos direitos de reunião e greve são requisitos essenciais em todos os ordenamentos jurídicos democráticos”, ressaltou.
Para ele, na compatibilização prática dos direitos fundamentais, o Supremo “deve pautar-se pela razoabilidade, no sentido de evitar o excesso ou o abuso de direito, e, consequentemente, afastar a possibilidade de prejuízos de grandes proporções à sociedade”. Segundo a decisão, o quadro fático “revela com nitidez um cenário em que o abuso no exercício dos direitos constitucionais de reunião e de greve acarretou um efeito desproporcional e intolerável sobre todo o restante da sociedade, que depende do pleno funcionamento das cadeias de distribuição de produtos e serviços para a manutenção dos aspectos mais essenciais e básicos da vida social”.
O ministro autoriza que sejam tomadas as medidas necessárias e suficientes, a critério das autoridades responsáveis do Poder Executivo Federal e dos Poderes Executivos Estaduais, ao resguardo da ordem no entorno e, principalmente, à segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento que porventura venham a se posicionar em locais inapropriados nas rodovias do país, inclusive com auxílio, se entenderem imprescindível, das forças de segurança pública, conforme pleiteado (Polícia Rodoviária Federal, Polícias Militares e Força Nacional).
O relator deferiu a aplicação das multas solicitadas, a partir da presente decisão, estabelecendo a responsabilidade solidária entre os manifestantes/condutores dos veículos e seus proprietários, sejam pessoas físicas ou jurídicas. Suspendeu ainda os efeitos das decisões judiciais que impedem a livre circulação de veículos e a imediata reintegração de posse das rodovias federais e estaduais ocupadas em todo o território nacional, inclusive nos acostamentos.
Leia a íntegra da decisão.
EC/CF
Leia mais:
25/05/2018 - Temer pede medidas para desobstrução de rodovias federais e estaduais ocupadas
(...)Fonte: http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=379596
No
desespero , para manutenção do fio de poder que parece ainda
restar-lhe, o presidente da república edita dois decretos, com os
quais pretendem a Garantia
da Lei e da Ordem (GLO) e.
inciso
a
requisição de bens, consoante artigo 5º, inciso XXV e
art. 142, caput, da
Constituição Federal.
Por
fim, com todo o contexto expresso anteriormente, restam aos
Brasileiros o pedido de socorro, de modo que, art. 1º, parágrafo
único da Constituição Federal assegura que é fundamento da
República
Federativa do Brasil,
a
garantia de que todo
o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Por
isso, para defesa da Pátria, da Lei e da Ordem, em nome do povo
Brasileiro, o exército Brasileiro deve proceder com a intervenção
Constitucional, com a consequente devolução do poder ao povo.
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-44244583
Fonte> https://oglobo.globo.com/rio/motoristas-pedem-intervencao-militar-na-entrada-da-reduc-22722292
Fonte: web
Com efeito, diante do quatro atual, a certeza de que a classe política do Brasil é corrupta e incompetente, por certo, o que está em colapso ainda pode piorar, quem sabe, uma Venezuela de terceira divisão.