O esquecer faz parte da
vida do homem simples, culto, rico, pobe, preto, branco, estrangeiro
e nacional, do(a) advogado(a), da(o) Juíza(o), em suma, a essência
humana assim nos conduz pois vivemos apenas o presente, sem
possibilidades de mudarmos o passado.
Na esteira afirmativa,
por saída apropriada da audiência conflitosa das relações humanas
, certo jovem profissional proclama que gosta de esquecer. Por tal, a
Bela Cila o interroga se realmente o esquecer faz parte da
vida do Belo, a resposta em gesto confirmativo marcou o encontro de
duas pessoas na balança equilibrada de uma controvérsia jurídica.
Nos momentos seguintes
a interrogação persistiu na mente do Jovem profissional, o presente
contínuo que merece resposta. A douta Cila provocou interrogações
diversas, dentre tantas, do tipo especial no tempo certo dom verbo
gostar e esquecer.
Nesse passo,
pergunta-se: gosto de esquecer ou gostamos de esquecer?
Por lógica, o jovem
profissional não pode ser egoísta, na verdade todos nós gostamos
de esquecer, no óbvio, o brasileiro tem uma mente curta para lembrar
do passado, principalmente, quando o assunto é corrupção, Mentiras
e toda espécie de jeitinho para a vantagem em tudo.
Na conjuntura do
imoral, a vantagem em tudo virou Lei, o Jeitinho brasileiro uma regra
da corrupção, nesse barco sem controle o povo paga dobrado por meio
de impostos e, em troca recebe violência, falta de atendimento nos
hospitais públicos, uma educação de péssima qualidade, alinhado a
tudo isso a imensidão de leis, que por sinal negativo, fomentou a
criação da senhora burocracia e o patrimonialismo na utilização
da coisa pública.
Desse modo, a Douta
Cila também gosta de esquecer, pois a lembrança de determinados
acontecimentos aproxima-se do sadismo, por incrível que pareça, não
precisamos descrever de forma detalhada os fatos e acontecimentos
mundiais que o povo precisa esquecer e caminhar para frente na busca
de uma sociedade mais justa e igualitária, onde o amor prevaleça
sobre o desamor, com firmamento da paz universal.
Assim meu canto, gosto
de esquecer e, gostamos de esquecer pois somente o presente nos dirás
a colheita que teremos no futuro, se bons frutos do bem e do amor ou
os maus do desamor e do mal.
Portanto, Douta Cila,
às vezes o esquecer é preciso, importa-nos muito as sementes que
plantamos no presente, de modo que tenhamos a boa colheita no futuro.