http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=D75117C6F2866745D2E29BDA4EE95EA2.proposicoesWeb2?codteor=1296773&filename=PL+48/2015
A China, o Japão e Hong Kong,se cobrarem a dívida dos Estados Unidos quebram a economia mundial.Simulações e dependência do Brasil com as commodities e os investimentos em bolsas meras bolhas de créditos, viram pó em segundos.
Ora, a inacreditável filosofia da economia mundial. Em sintonia com a ordem econômica, arrecadam o dinheiro do povo por meio de investimentos para os quais chamamos de ações, fazem barulho e nosso dinheiro derrete feito gelo no fogo. Se temos os juros baixos os bancos ofertam mais dinheiro para o endividamento do povo e, quando todos estão no limite de suas forças financeiras, vem a inflação e aumento de juros.
Nessa
crise, os Bancos mais uma fez ganham 400% ao ano, para cada real
emprestado, porém, no outro lado o povo, se temos dinheiro do FGTS e
na poupança pagam o mínimo de 6% ao ano.
O
que! Que conversa é essa de que alguém criou a crise? Como isso
acontece?
Pois é, indubitável, tem algo de errado nessa tal crise, pois em
todas as situações o povo paga, seja por bandeiras amarelas na luz,
aumento da gasolina, aumento dos impostos e agora, a CPMF( algo parecido com ela) começa a
respirar ressurreição, nem quero falar dos buracos que engolem
dinheiro, cujo nome correto é CORRUPÇÃO .
Nesse
ponto, apenas enxergamos o nosso quintal, a crise brasileira não
existe, por um simples fato, as instituições financeiras ficam mais
forte, a exemplo do Bradesco que comprou o HSBC Brasil por U$ 5,2
bilhões de dólares. Por certo, onde fica mesmo a crise ? No bolso
dos Brasileiros e de quase totalidade da população mundial, pois a riqueza do mundo está com poucos .
Em
visão holística, também temos a crise mundial, especialmente,
quando a China sinaliza feito gigante que comprou menos em
determinado mês e vendeu ainda menos para outros países. Até aqui
tudo bem, os chineses compram de acordo com suas necessidades e vendem
conforme o mercado internacional. O Brasil, por ser dependente da China, sempre sofrerá os freios da gigante mundial, pois se sustenta nas commodities agrícolas e minerais.
Segundo
publicação da Exame, a China, quando inclui-se Hong Kong, o total
da dívida norte-americana em poder da China superou 1,3 trilhão
pela primeira vez , equivalente a quase 1.000 dólares por
cidadão chinês, segundo dados publicados pelo
Departamento de Tesouro dos Estados Unidos.Se forem considerados os
ativos detidos pelo território de Hong Kong, o total de títulos
norte-americanos em poder da China alcança o recorde de 1,44
trilhão, contra 1,31 trilhão há um ano.
Na
atual conjuntura, do endividamento sem limites, segundo reportagem do
Jornal de Negócios, o Japão ultrapassou a China enquanto primeiro
detentor de títulos de dívida pública dos EUA, conforme informa publicação do
Departamento do Tesouro, o que acontece pela primeira vez desde
Agosto de 2008. Todavia, a ultrapassagem da China pelo Japão
deveu-se em virtude de ações planejadas, pois Pequim cortou mais do que Tóquio os seus ativos
em dívida pública norte-americana. O Japão
terminou Fevereiro com 1,2244 biliões (milhão de milhões) de
dólares, acima dos 1,2237 biliões detidos pela China, excluindo
Hong Kong.
Nessa
cortina de fumaça, a qual chamamos de sistema econômico mundial, os
Bancos dominaram governos e todo o povo mundial, a regra funciona
conforme bem esclarecido no artigo publicado na carta Maior, onde
podemos entender quem criou a crise e a forma como ela começou, se
errada, o resultado final será o colapso , se correta uma economia sólida,
com vantagens para todos, pois o bolo seria divido de forma
igualitária. Outrossim, o começo foi errado e hoje temos o
resultado de catástrofe sem precedentes.
Como
o sistema financeiro mundial criou a dívida? O Marco Antonio Moreno
- El Blog Salmón, traduziu de forma certeira a forma de como foi
criada a tal crise mundial , dentre tantas nações a Crise do
Brasil, assim, citaremos parte do texto, com a data máxima vênia,
pois resume de forma clara a situação.Vejamos as explicações em
seguida:
(...)
A criação de dinheiro através do sistema de reserva fracionada:
Os bancos centrais são os responsáveis pela oferta monetária primária, ou base monetária, conhecida também como dinheiro de alto poder expansivo. Este dinheiro de alto poder expansivo é o que chega aos bancos privados, que são quem o reproduz pela via do crédito. A reprodução do dinheiro original depende da taxa de encaixe, ou reservas mínimas requeridas, que produz o efeito inverso: quanto menor é a exigência de reservas, maior é a quantidade de dinheiro que a banca privada cria. Isto conhece-se como o multiplicador monetário e a sua fórmula, muito simples, é m=1/r, onde “m” é o multiplicador monetário e “r “o nível de reservas exigidas em percentagem.
Deste modo, perante um nível de reservas de 50% (r=0,5 na equação), o multiplicador monetário é 2, como era nas origens da banca inglesa no ano de 1630. Se o nível de reservas é de 20%, o multiplicador monetário é 5 e se as reservas exigidas são de 10%, o multiplicador é 10 (m=1/0,1), o que indica que está a multiplicar-se dez vezes a quantidade de dinheiro real oferecida pelo banco central.
Grande parte da desregulamentação financeira promovida desde os anos 80 consistiu em dar aos bancos a maior das liberdades para o montante das suas reservas. Deste modo, a clássica norma de reservas em torno de 10% ou 20% foi reduzida a níveis de 1%, e mesmo inferiores, como aconteceu com Citigroup, Goldman Sach. JP Morgan e Bank of America, que, nos momentos mais sérios, afirmavam ter uma taxa de encaixe de 0,5%, com o qual o multiplicador (m=1/0,005) permitia criar 200 milhões de dólares com um só milhão em depósito. E no período da bolha, as reservas chegaram a ser inferiores a 0,001%, o que indica que por cada milhão de dólares em depósito real, se criavam 1.000 milhões do nada.
Esta foi a galinha dos ovos de ouro para a banca. Uma galinha que era de todas as formas insustentável e que foi assassinada pela própria cobiça dos banqueiros que se aproximaram do crescimento exponencial do dinheiro até que este entrou em colapso, demonstrando que toda a ficção se asfixia na conjectura e nada é senão o que é. A solução que os bancos centrais ofereciam era muito simples: mal havia um aumento da inflação, elevavam a taxa de juro para assim encarecerem o crédito e bloquearem os potenciais novos empréstimos (cortando, desta forma, potenciais novos empréstimos) e incentivando, as taxas mais altas, o “aforro” seguro dos prestamistas.
Fonte:http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/Como-o-sistema-financeiro-mundial-criou-a-divida/7/17237
(...)
Em
consonância com tudo que explicitamos acima, o Secretário-Geral da
ONU afirmou que a crise revelou deficiências graves em três áreas
fundamentais para uma economia mundial orientada para o
desenvolvimento e capaz de apoiar o comércio e facilitar o
investimento: criação de liquidez, regulamentação comercial
e financeira e coordenação das políticas macroeconômicas.
A confiança na desregulamentação financeira e na auto-regulação
dos mercados diminuíra – é o mínimo que se pode dizer – dando
lugar a um novo empenhamento numa regulamentação e supervisão
eficazes, não só a nível nacional mas também mundial. No entanto,
há que resistir a novas formas de protecionismo.
Portanto,
a crise tem origem no poder dado aos Bancos, que de forma gananciosa
injetaram o crédito no mercado e, por outro lado, os Bancos Centrais
colocaram dinheiro no caixa dos banqueiros para circulação, com
vinculação em uma moeda forte, que é conhecida de todos, a qual
chamamos de “dólar”. O problema é que para cada dólar emitido
pelos Bancos Centrais, os Bancos criavam por meio do crédito mais U$
(dez) dólares. Todavia, os bancos gostaram da situação e no
colapso do sistema financeiro mundial, ou seja, para cada
milhão de dólares
em depósito real,
se criam( 1.000)
milhões do nada. O resultado disso tudo é que , quando temos
qualquer rumores de crise os créditos se desfazem feito gelo no sol,
com isso, a falência global é questão de pouco tempo.
Diante
de tal situação, a saída será uma nova invenção de modelo
econômico, o que se dará com uma única moeda mundial e um único
banco Central
mundial e
o governo único para o mundo. A situação em questão é
inevitável, pois os países ficaram reféns dos banqueiros, as
dívidas dos governos do mundo são impagáveis, não existe dinheiro
suficiente se todos os credores cobrarem seus débitos ao mesmo
tempo.