terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O AMOR AO DINHEIRO ATRAPALHA?O DESAPEGO TAMBÉM?



O AMOR AO DINHEIRO ATRAPALHA?O DESAPEGO TAMBÉM?

Na comunicação das redes sociais muitos pedidos para o ano novo, sem exagero, em 2014 a conquista de muito dinheiro foi pauta principal, a exemplo da frase abaixo:
“Ficar rica está entre os meus pedidos para 2014”
A conquista do dinheiro honestamente sim, todavia, a relação doentia  com ele, seja por implementar muito valor ou desprezá-lo , por certo caracteriza descontrole emocional.
O apego ou desapego excessivo ao dinheiro são problemas reais, pelos quais muitas pessoas enveredam sem volta. A busca louca da riqueza faz do ser humano uma máquina obcecada pelo sucesso financeiro, não se importando com os riscos da corrida do vale tudo por dinheiro. Noutro lado, a falta de vontade para ganhar o suficiente para sobrevivência, a fobia por dinheiro, causa estragos na vida dos acomodados com a ajuda de outrem, deitam na inércia de sempre receber ao invés da dinâmica do conquistar.
Por certo, em esteira lógica a conclusão de que os extremos do apego e desapego excessivo ao dinheiro geram consequências dolorosas, correto seria a prática do equilíbrio, o ponto central para uma vida harmoniosa, distante da avareza e da preguiça crônica.
Diante da realidade presenciada na frase retrocitada, a máxima de que ser rico ou pobre não significa felicidade ou infelicidade respectivamente. Assim,  por uma via racional o fato de que pior do que ser pobre é ser rico sem qualquer preparo emocional ou conquistar milhões sem fundamento em princípios éticos e alicerce concentrado pelo cimento da maturidade, ou seja, o equilíbrio necessário para uma sadia relação com o dinheiro.
No contexto crítico, também ouvimos e lemos as frases conhecidas, guia de vida de muitas pessoas, ou seja, declarações seguintes: “o dinheiro não traz felicidade” ou “o dinheiro traz felicidade”.  Nessa onda gigante, três escolhas possíveis, concordar com uma e discordar da outra ou ter uma postura mista, o ponto de equilíbrio entre as duas opções apresentadas. Sem dúvida, defendemos o equilíbrio.
Com efeito, a regra geral é a busca incansável do dinheiro como forma única para a felicidade. Nesse jogo perigoso, muitas pessoas caem nos laços da avareza, para saciar a fome por riqueza recorrem á corrupção, á fraude, á desonestidade, em suma, um vale tudo por dinheiro.
Na corrida por riqueza, as pessoas carregam certezas de que com o dinheiro causarão boa impressão social, terão inúmeras vantagens, conseguirão o casamento sonhado, por fim, comprarão a felicidade e tudo que a alma precisa, inclusive a verdadeira paixão de cinema.
Não obstante, apesar dos benefícios conseguidos com a riqueza, existem situações onde o dinheiro mostra-se inútil, ineficaz. Por esse pensar, se o dinheiro fosse capaz, sozinho, em garantir todas as necessidades que as pessoas precisam para serem felizes e realizadas, não teríamos, no mundo, vários ricos deprimidos e insatisfeitos com a vida que levam dia após dia.
Por ironia do destino, os preceitos da vida de que com dinheiro podemos comprar os remédios e obtermos os melhores tratamentos da medicina, porém, não conseguimos nos livrar da morte; Por certo, também, com o dinheiro compraremos diversas casas, não obstante, jamais teremos como conseguir com riqueza o verdadeiro lar, a tranquilidade de uma tarde distante dos seguranças, passeando na praia da Ribeira, tomando um sorvete de coco verde.

Um belo carro, simples, queremos sempre mais.


Será que este bem material  nos traz felicidade e nos deixa satisfeito?
Não somos felizes por meio da riqueza que temos. Queremos mais e mais, um carro de 400 mil dólares não basta, veja a simplicidade da máquina:

 O vídeo abaixo deixa-nos uma lição importante. A nossa vida é um vento que passa, podemos próximo do nada no presente e não sabemos acerca do futuro que nos reservam as curvas da vida. Portanto,Vivamos o presente com muito ou pouco recurso, porém, com muita felicidade e paz, essências de vida que não são compradas com dinheiro.
Com isso, no esteiro racional do contentar-se com as coisas que temos recebidos, a melhor opção será não colocarmos o dinheiro como prioridade na nossa vida, tenha-o, mas não adore ou tente enriquecer de qualquer maneira. Assim, conquistemos o dinheiro de forma natural e tenhamos uma relação saudável com a riqueza ou com a pobreza, o mínimo de equilíbrio   é necessário para uma boa vida em 2014, aprenda a lição do Mestre:
Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?(Mateus, 6:25-26).



Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores; Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;, (1° Timóteo, 6:10-17). 

Enfim, o problema não vem da riqueza ou da pobreza, mas na forma pela qual priorizamos o ter, a obsessão louca de amar o dinheiro acima de todas as coisas ou desprezá-lo irracionalmente, pois o certo é que aceitemos com carinho o que temos recebido, por via natural, seja fartura ou o mínimo necessário para uma vida digna.

Dessarte, clamamos que em 2014 tenhamos como prioridade a paz e a felicidade do nosso semelhante. Assim seremos todos felizes, com dinheiro ou sem dinheiro, contentes com o pouco e também com o muito que conseguirmos.

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