domingo, 25 de outubro de 2015

OS DINHEIROS SUJOS DOS CULPADOS DESCULPADOS


O cotidiano dos meios de comunicações brasileiros a moda das contas secretas na Suíça, Reino Unido , Hong Kong, Panamá, Líbano e muito mais, são os paraísos fiscais da impunidade geral, pois a reciprocidade de crimes é lógica indubitável, o depositante é criminoso e, aqueles que recebem os depósitos também, estes últimos os banqueiros que em totalidade ficam impunes, apesar das culpas são desculpados e ocultados pelos meios de comunicações.

No barco da impunidade navegam os mediadores, aqueles que criam as empresas Offshores para os prováveis corruptos, os facilitadores também gozam da impunidade, tornando-se parte dos crimes de desvios de recursos públicos ou lavagem de dinheiro obtidos nas escuridões dos negócios ilegais.


A imagem seguinte nos mostra tal realidade dolorida, os Países que aceitam os depósitos não declarados, são grandes potências mundiais do mundo financeiro, também, são responsáveis pelas atrocidades em desfavor da humanidade, muito embora sejam participantes da criminalidade financeira, no final apesar de suas culpas também são desculpados e justificados.

                             OFFSHORE
Fontes:


Os países liberam os bancos para receberem depósitos do mundo inteiro, sem qualquer identificação de origem dos recursos, com taxas reduzidas ou até zeradas de impostos , por tais práticas, por óbvio são responsáveis pelo aumento da corrupção globalizada, incentivam o crime de forma legalizada e, sem nenhuma punição declaram para todos os humanos que o crime sempre compensa, tanto favorece que os paraísos fiscais são de conhecimento público e notório, se não vejamos a listas dos dez melhores e maiores, conforme elenca-se em seguida.


WELCOME TO PARADISE

Conheça os maiores paraísos fiscais do mundo.

1º Delaware (estado americano)

2º Luxemburgo

3º Suíça

4º Ilhas Cayman

5º Reino Unido

6º Irlanda

7º Bermuda

8º Cingapura

9º Bélgica

10º Hong Kong




A tese que sustenta a criminalidade financeira se sustenta no fato de que a ilegalidade está na origem da grana, e não no ato de guardá-la num paraíso fiscal, muito lindo e romântico, se não fosse satânico, tal entendimento.
Em rápida análise, afirma-se que os receptadores dos frutos dos diversos crimes praticados no mundo são homens do bem, pois apenas matam bilhões de pessoas no mundo de forma indireta, por isso, são desculpados e inocentados de forma legal, porém, imoral do ponto de vista dos direitos humanos, os recebedores dos depósitos e intermediadores são tão bandidos quanto só que depositam, realidade indiscutível do ponto de vista do Direito Natural.

No Brasil com os escândalos de corrupção, desde a democracia institucionalizada pela Constituição Federal de 1988, os casos de desvios de dinheiro público se multiplicaram, sem falarmos dos recursos oriundos do crime organizado.
Todavia, a tese que ouvimos e lemos pelos diversos meios de comunicações é sempre a mesma, falam apenas do dono da conta secreta no paraíso fiscal, esquecem do mediador e do receptador do dinheiro sujo e imundo.
Nesse avião desgovernado, o povo anda feito gado para o matadouro, muitos são os que morrem por ideologias e sofrem defendendo o que não entendem e nunca viram os resultados positivos. Na corrente da desinformação, atiram pedras em poucos para esconderem os verdadeiros bandidos e, os poucos identificados culpados, logo são decuplados e, evidentemente, outros novos casos aparecem, com outras pessoas importantes envolvidas e assim caminha a corrupção, apenas temos um resultado, o povo morre de um jeito ou de outro sem serem os verdadeiros culpados.


A opinião assertiva no ponto de equilíbrio da imparcialidade, a quebra dos paradigmas impostos pelas infrutíferas sociedades, as secretas, as discretas e as barulhentas, de um jeito ou de outro, o povo é o saco de pancada no fundo do poço da escravidão intelectual e moral, ideologicamente dominados e adestrados para as mais escórias espécies de explorações, uma desumanidade com face legal e contaminada por tanta mortalidade.  

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