Eu quero água gratuita da natureza
O planeta geme
sereno profundo em dores
O inocente ramo
secou sem água da chuva
O Francisco rio
nascente corre o nordeste
O Papa por encíclica
clama o ribeiro verde
O mar aceita o desague de águas escuras
O ar puro e a
fertilidade do solo alimenta
Mundo insano
Homem matou
A natureza gritou
O socorro tardou
O povo chamou
O planeta chorou
Agoniantes as pedras
ardem no solo aquecido
O capitalismo
selvagem tenta a recuperação
A frustrante
poluição por resíduos industriais
As consequências
chegam em tremores trovões
O rio acorda doente
sem água que mata a sede
Os ambientalistas
discutem o ardor do amanhã
Águas de fontes
As raras saudades
Os rios secando
Intranquilidades
O vento quente
Agoniza planeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário