quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A DESRAZÃO E A REVOLTA DO MODERNO MUNDO DO CONHECIMENTO



A DESRAZÃO E A  REVOLTA DO MODERNO MUNDO DO CONHECIMENTO

O binômio em destaque corroboram para a deterioração das paredes inflexíveis dos dogmas da sociedade moderna. Revela-nos uma costura e descostura  em torno dos saberes humanos, possibilitando  teses e antíteses consubstanciando-se em multiplicação do conhecimento científico. Todavia, apesar dos avanços tecnológicos, o homem continua no seu mundo egoísta e particulares grupos de interesses.
Na esteira corrente da tecnologia, a razão vem perdendo espaço para a desrazão e a compreensão sede campo para a rainha da modernidade chamada revolta.
Em síntese apertada, a desrazão é a falta de razão. Em visão mais aprofundada, trata-se da relação entre duas quantidades tais que uma aumenta na mesma proporção em que a outra diminui. A falta de capacidade para decidir pelo bem comum, para formar juízos favoráveis à coletividade, inferências ou para agir de modo lógico de acordo com um pensamento lúcido e impulsionado pelas mais justas intenções.
Com a desrazão em crescimento, surge o estado da revolta, ou seja, a humanidade moderna que prioriza o individualismo e o sucesso de poucos, com espeque no detrimento da grande maioria absoluta, já não suporta mais as fórmulas ocultas de dominação e escravidão impostas pelas nações desenvolvidas e detentoras de enormes tecnologias, com as quais ditam e cantam as regras para toda a humanidade.
O que vemos hoje? 
O levante dos mesmos estribos do desconforto latente presenciado no passado com a revolução francesa, a primeira e segunda guerra mundial. Estamos na iminência de uma terceira guerra mundial, cujos centros modernos da nova ordem mundial organizam-se em dois blocos, com lideranças opostas entre Estados Unidos e Rússia.
No balanço da ignorância com avançada tecnologia, ainda traduzimos até hoje as mesmas angustias impronunciáveis  do ontem ,por certo começamos a construir um incerto amanhã e um homem revoltado no presente.
No interior da nossa casa, no imenso terreno Brasil, presenciamos a imaginação do homem  voltada para as coisas matérias e a distância  deste para o que existe de mais precioso no mundo que é o amor pela vida.
O que lemos e ouvimos nesse gigante pela própria natureza?
Em poucas palavras, à verdade sem rodeios, por certo podemos afirmar que temos muita impunidade e diversas Festas, farra sem medo, com dinheiro público.
Abaixo apenas alguns poucos casos de corrupção no Brasil, vejamos:

10. Me dá um dinheiro aí
CASO: Máfia dos fiscais
ROMBO: R$ 18 milhões
QUANDO: 1998 e 2008
ONDE: Câmara dos vereadores e servidores públicos de São Paulo.
Comerciantes e ambulantes (mesmos aqueles com licença para trabalhar) eram colocados contra a parede: se não pagassem propinas, sofriam ameaças, como ter as mercadorias apreendidas e projetos de obras embargados. O primeiro escândalo estourou em 1998, no governo de Celso Pitta. Dez anos mais tarde, uma nova denúncia deu origem à Operação Rapa.
9. Olha essa mesada!
CASO: Mensalão
ROMBO: R$ 55 milhões
QUANDO: 2005
ONDE: Câmara Federal
Segundo delatou o ex-deputado federal Roberto Jefferson, acusado de envolvimento em fraudes dos Correios, políticos aliados ao PT recebiam R$ 30 mil mensais para votar de acordo com os interesses do governo Lula. Dos 40 envolvidos, apenas três deputados foram cassados. A conta final foi estimada em R$ 55 milhões, mas pode ter sido muito maior.
8. Siga aquela ambulância
CASO: Sanguessuga
ROMBO: R$ 140 milhões
QUANDO: 2006
ONDE: Prefeituras e Congresso Nacional
Investigações apontaram que os donos da empresa Planam pagavam propina a parlamentares em troca de emendas destinadas à compra de ambulâncias, superfaturadas em até 260%. Membros do governo atuavam nas prefeituras para que empresas ligadas à Planam ganhassem as licitações. Nenhum dos três senadores e 70 deputados federais envolvidos no caso perdeu o mandato.
7. Pobre Amazônia
CASO: Sudam
ROMBO: R$ 214 milhões
QUANDO: 1998 e 1999
ONDE: Senado Federal e União
Dirigentes da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia desviavam dinheiro por meio de falsos documentos fiscais e contratos de bens e serviços. Dos 143 réus, apenas um foi condenado e recorre da sentença. Jader Barbalho, acusado de ser um dos pivôs do esquema, renunciou ao mandato de senador, mas foi reeleito em 2011.
6. Navalha na carne
CASO: Operação Navalha
ROMBO: R$ 610 milhões
QUANDO: 2007
ONDE: Prefeituras, Câmara dos Deputados e Ministério de Minas e Energia
Atuando em nove estados e no Distrito Federal, empresários ligados à Construtora Gautama pagavam propina a servidores públicos para facilitar licitações de obras. Até projetos ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ao Programa Luz Para Todos foram fraudados. Todos os 46 presos pela Polícia Federal foram soltos.
5. Bilhete premiado
CASO: Anões do orçamento
ROMBO: R$ 800 milhões
QUANDO: De 1989 a 1992
ONDE: Congresso Nacional
Sete deputados (os tais “anões”) da Comissão de Orçamento do Congresso faziam emendas de lei remetendo dinheiro a entidades filantrópicas ligadas a parentes e cobravam propinas de empreiteiras para a inclusão de verbas em grandes obras. Ficou famoso o método de lavagem do dinheiro ilegal: as sucessivas apostas na loteria do deputado João Alves.
4. Cadê o fórum?
CASO: TRT de São Paulo
ROMBO: R$ 923 milhões
QUANDO: De 1992 a 1999
ONDE: Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo
O Grupo OK, do ex-senador Luiz Estevão, perdeu a licitação para a construção do Fórum Trabalhista de São Paulo. A vencedora, Incal Alumínio, deu os direitos para o empresário Fabio Monteiro de Barros. Mas uma investigação mostrou que Fabio repassava milhões para o Grupo OK, com aval de Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, ex-presidente do TRT-SP.
3. Precinho camarada
CASO: Banco Marka
ROMBO: R$ 1,8 bilhão
QUANDO: 1999
ONDE: Banco Central
Com acordos escusos, o Banco Marka, de Salvatore Cacciola, conseguiu comprar dólar do Banco Central por um valor mais barato que o ajustado. Uma CPI provou o prejuízo aos cofres públicos, além de acusar a cúpula do BC de tráfico de influência, entre outros crimes. Cacciola foi detido em 2000, fugiu para a Itália no mesmo ano e, preso em Mônaco em 2008, voltou ao Brasil deportado.
2. Chama o Van Helsing
CASO: Vampiros da Saúde
ROMBO: R$ 2,4 bilhões
QUANDO: De 1990 a 2004
ONDE: Ministério da Saúde
Empresários, funcionários e lobistas do Ministério da Saúde desviaram dinheiro público fraudando licitações para a compra de derivados do sangue usados no tratamento de hemofílicos. Propinas eram pagas para a Coordenadoria Geral de Recursos Logísiticos, que comandava as compras do Ministério, e os preços (bem acima dos valores de mercado) eram combinados antes. Todos os 17 presos já saíram da cadeia.
1. Manda pra fora
CASO: Banestado
ROMBO: R$ 42 bilhões
QUANDO: De 1996 a 2000
ONDE: Paraná
Durante quatro anos, cerca de US$ 24 bilhões foram remetidos ilegalmente do antigo Banestado (Banco do Estado do Paraná) para fora do país por meio de contas de residentes no exterior, as chamadas contas CC5. Uma investigação da Polícia Federal descobriu que as remessas fraudulentas eram feitas por meio de 91 contas correntes comuns, abertas em nome de “laranjas”. A fraude seria conhecida por gerentes e diretores do banco. Foram denunciados 684 funcionários - 97 foram condenados a penas de até quatro anos de prisão. O estado obteve o retorno de arrecadação tributária de cerca de R$ 20 bilhões.
*Valores estimados e atualizados pela inflação
Fontes: Andre Carraro, professor do departamento de economia da Unversidade Federal de Pelotas e especialista em corrupção, Museu da Corrupção, Controladoria-Geral da União, ONG Transparência Brasil, site Consultor Jurídico, Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo.


Lista de Escândalos políticos no Brasil que cobre fatos políticos marcantes chamados de escândalos, grandes investigações, leis controversas, e diversos. Os casos estão listados de acordo com a data do fato investigado ou acontecido.

Índice

Anos 70

  1. Caso Lutfalla (1977) 1
  2. Caso Roberto Farina

Anos 80

  1. Escândalo da Mandioca (1979 e 1981)
  2. Escândalo da Proconsult (1982)
  3. Caso Chiarelli (1988)

Anos 90

  1. Caso Jorgina de Freitas
  2. Caso Edmundo Pinto (1992)
  3. Caso Nilo Coelho
  4. Caso Eliseu Resende
  5. Caso Queiroz Galvão
  6. Caso Ney Maranhão
  7. CPI do Detran (em Santa Catarina)
  8. Dossiê da Pasta Rosa (1995)
  9. Escândalo dos Anões do Orçamento
  10. Caso Rubens Ricupero (também conhecido como "Escândalo da Parabólica").
  11. Escândalo do Sivam
  12. Escândalo do Banestado
  13. Escândalo da Encol
  14. Escândalo da Mesbla
  15. Dossiê Cayman (ou Escândalo do Dossiê Cayman ou Escândalo do Dossiê Caribe)
  16. CPI do Banestado
  17. Banco Nacional de Minas Gerais
  18. Banco Noroeste
  19. Banco Econômico
  20. Bancos Marka e Fonte Cindam
  21. Escândalo da SUDAM e da SUDENE

Década de 2000

  1. Caso Luís Estêvão
  2. Caso Toninho do PT
  3. Caso Celso Daniel
  4. Operação Anaconda
  5. Escândalo do Propinoduto
  6. Escândalo dos Bingos(ou Caso Waldomiro Diniz)
  7. Caso Kroll
  8. Escândalo dos Correios (Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
  9. Escândalo do IRB
  10. Escândalo do Mensalão
  11. Mensalão mineiro
  12. Escândalo do Banco Santos
  13. Escândalo dos Fundos de Pensão
  14. Escândalo do Mensalinho
  15. Caso Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo)
  16. Escândalo das Sanguessugas (Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)
  17. Operação Confraria 1
  18. Operação Dominó
  19. Operação Saúva
  20. Escândalo do Dossiê
  21. Escândalo da Renascer em Cristo
  22. Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão)
  23. Operação Navalha
  24. Operação Moeda Verde
  25. Caso Renan Calheiros ou Renangate
  26. Caso Joaquim Roriz (ou Operação Aquarela)
  27. Escândalo dos cartões corporativos
  28. Caso Bancoop
  29. Esquema de desvio de verbas no BNDES
  30. Máfia das CNH's
  31. Caso Álvaro Lins, no Rio de Janeiro
  32. Operação Satiagraha ou Caso Daniel Dantas
  33. Escândalo das passagens aéreas
  34. Escândalo dos atos secretos
  35. Caso Gamecorp
  36. Escândalo dos Correios
  37. CPI das ONGs
  38. Operação Faktor
  39. A Privataria Tucana

Década de 2010

  1. Caso Erenice Guerra
  2. Operação Tsunami

Referências

  1. Jump up to: a b Muco. Caso Lutfalla. Página visitada em 02 de Outubro de 2012.

Ligações externas


Por fim, o que temos que esperar dos homens modernos?
Não convém acreditarmos que o homem ainda vai conseguir viver em harmonia uns com os outros, dispostos a compartilhar a verdadeira paz. Com isso, presenciamos cada vez mais que na medida dos avanços das ciências e do conhecimento, no mesmo barco, na mesma velocidade, anda a violência e a corrupção.   Em suma, o homem continua lobo do homem, mesmo com toda a evolução do conhecimento.
Assim como um furacão destruidor, o homem moderno clama por um mundo melhor. Em verdade, assaltaram-nos as lembranças de uma vida tranquila, de onde surgiam as mais  pobres e as mais tenazes das nossas alegrias, como exemplo: “ cheiro suave dos verões tranquilos que tínhamos; O bairro, a cidade e o campo que nós gostávamos; um certo céu de entardecer, o tranquilo sol da manhã. Onde deixamos a nossa inocência simples de vida? Para onde empurramos humildade e presença firme de uma vida com amor?
Não conseguimos acreditar. Por lógica certeira, nos ocorre o desejo de outra forma de vida. Uma vida na qual  apenas teremos o bem, com a certeza de que fomos purificados do mal que assolou por milhares de anos  a humanidade e, repletos de vida eterna em amor.
Portanto, estejamos prontos para vivermos um mundo novo. Assim, a grande cólera que presenciamos hoje, nos possibilita a vitória pelo bem e, diante das noites carregadas de sinais e de estrelas sem brilho, percebemos que o homem caminha para um mundo das tenras indiferenças frágeis, ou seja, a modernidade que fará com que o amor de muitos se esfriem.

Enfim, vivemos o mundo da desrazão e da revolta, distante vem ficando o amor fraternal.

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