O DISCERNIMENTO LÓGICO É NECESSÁRIO
O discernimento é Critério, Juízo,
escolha, distinção, uma apreciação de determinado objeto de estudo, o
estabelecimento das diferenças entre coisas ou pessoas, entre teoria e prática.
Em suma, trata-se de exame minucioso e análise detida de determinado objeto de
estudo.
A lógica diz respeito as palavras,
números, textos, aos discursos, habilidade em falar, relativo ao raciocínio de
cada pessoa sobre todas as coisas que nos rodeiam. Em análise apertada
extrai-se o conceito de que o lógico é coerência, coaduna-se com uma análise
que estuda as proposições e seus membros componentes de maneira racional, a
agudeza e penetração de um ponto de vista, com efeito de compreender os acontecimentos
e coisas.
Por esse conceituar, infere o
estado de que ser lógico e ter discernimento faz parte de uma vida independente,
porém social. Trata-se, simplesmente do viver livre, ter ideias próprias, muito
embora possamos aceitar provisórias verdades de vós outros, sendo a reciproca
também verdadeira, não somos e nunca seremos o dono da verdade.
Sim, provisórias são as verdades
internalizadas e faladas pelo homem. Por que não temos verdades definitivas?
Simplesmente por estarmos em uma
roda evolutiva de criações e conceituações, por óbvio, o máximo do nosso saber
sempre será o mínimo do saber universal. Ou seja, somos parte do saber, porém,
reconhecemos que tem um saber universal.
Assim sendo, por meio do
raciocínio lógico e do discernir o bem do mal, examinando tudo, separando o que
bom do que é mau, conseguimos entender as idiossincrasias de cada pessoa, por certo,
saberemos ter perspicácia para chegarmos juntos ao topo da verdadeira vida com
felicidade compartilhada.
Ora, a felicidade compartilhada é
criação filosófica impossível de ser conseguida? Negativo. Imagina-se o fato
real de partirmos uma laranja e encontrarmos várias sementes e de imediato não
pensamos no que elas poderão se transformar no caso de as plantarmos, a saber,
em laranjeiras que por óbvio darão mais e mais frutos. Assim caminha a
felicidade do homem, externamente somos uma pessoa, todavia, dentro de nós
temos sementes, basta que as plantemos e teremos muitas pessoas com a especial
felicidade.
Portanto, com discernimento, com
lógica, a realidade de que sozinhos não somos felizes, precisamos da felicidade
do próximo para que realmente sejamos felizes.
Enfim, deixe que muitos façam
parte da sua, da nossa felicidade. Desse modo, compartilhes o que tendes com as
pessoas, espalhe, acolha um necessitado, pratique o amor e teremos um mundo
melhor.
Seja lógico, uso o discernimento
e transmita felicidade, caminhe pela ponte do coletivo e destrua para nunca
mais voltar os trilhos da corrente do egocentrismo. Por uma estrada certa, distanciemos do culto ao individual,
fujamos do amor excessivo de si mesmo, EGOTISMO ou egolatria e, passemos a
prática do ágape, isto é, a união de duas ou mais almas que se compreendem,
complementam, juntas estão fundadas na felicidade compartilhada.
Nunca seremos felizes enquanto o
nosso próximo estiver em dificuldades. Portanto, corra da corrupção e abrace
bem forte o cajado da compaixão, da união em dividirmos o pão, espalhando amor, plantando amor, alicerçando o
edifício da felicidade dos outros e seremos realmente felizes quando
percebermos que somos parte do todo, dependemos uns dos outros.
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