domingo, 9 de fevereiro de 2014

O AMOR E A RELIGIÃO



O AMOR E A RELIGIÃO


A mansidão calma do amor revela adoração em espírito e verdade!
 
O Amor é eterno, não tem início e nunca terá fim. A forma certa de tudo, não visível por ser intangível, porém, sentido em sua plenitude de bondade e bom por que se faz feliz  deixando outros felizes. Em suma, amar é plenitude divina, a liberdade prazerosa de prover liberdade aos outros.
O Amor não morre haja vista ser a essência exata da vida, a perfeição vinda de um criador universal, adorado em espírito e verdade, presento nos templos não feitos por mãos de homens, o bem que temos no fundo de nossa alma, uma paz incomparável por ser completa e perfeita, sem acepção de pessoas.
A religião passa, o seu criador morre, depende de templo feito de barro e pedra, não funciona sem dinheiro. É a expressão exata da criação dos homens, é sinal de homem. Portanto, imperfeita na essência e na forma ideológica que domina e aprisiona pessoas nos paradigmas impostos e reafirmados por verdadeiros, os quais nada mais são do que simples criações das criaturas e, por isso fazem acepções de pessoas.
As crenças religiosas são criadas,  sobretudo, juntamente os símbolos religiosos, cuja meta principal, por certa análise filosófica,  resume-se no declarar e reafirmar os valores que possibilitam a ordem social. Assim, pode-se dizer que em qualquer sociedade, as estruturas e sanções sociais têm fundamentos nas crenças religiosas.
A dispersão mundial é a visão de muitas religiões. Nesse intento, a  pregação mundial é regra especial para os cristãos. Noutra ponta, a  criação de um povo único(umma) , unidos pela submissão, a dominação dos povos por uma única religião.
Nesse oceano de opiniões  e crenças surge o estado de dúvida na mente de um simples indagador. Assim sendo, percebe-se que a verdade anda perdida, á deriva sem leme e nem bússola, mergulhada num imenso oceano revolto de divergências, substituída por tempestades de paixões egocêntricas, sem orientação do Amor, distanciada está da fé natural, expressão dogmática do homem para o homem.
 Nessa corrente, os milagres e as revelações são os fundamentos das crenças, o homem mostra para o homem as revelações recebidas.  Desse modo, um povo prega uma revelação, nação inteira duas revelações, outras pessoas adotam três revelações, enfim, temos uma infinidade de credos religiosos, todos se detestam e se amaldiçoam mutuamente, criam livros com as verdades que eles mesmos pensaram ser corretas.
Ora, o Amor assim não nos parece agir. O Amor expressa unicamente a verdade, o grandioso espetáculo natural que se agiganta diante dos nossos olhos, assoma do coração o Amor e, com suavidade divina engolfamos o bem para nossa alma. Por uma consciência humilde e inocente, amamos o próximo como a nós mesmo.
 Assim sendo, podemos afirmar que não precisamos de qualquer outra religião diferente do Amor.  No Amor não temos religião, haja vista ser o Amor a própria religião perfeita, a criação não humana, mas exclusivamente Divina.

Por fim, clama-se por uma adoração em espírito e verdade, cuja essência tem por base apenas o Amor.

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