O AMOR E A RELIGIÃO
A mansidão calma do amor revela adoração em espírito e verdade!
O Amor é eterno, não tem início e
nunca terá fim. A forma certa de tudo, não visível por ser intangível, porém,
sentido em sua plenitude de bondade e bom por que se faz feliz deixando outros felizes. Em suma, amar é
plenitude divina, a liberdade prazerosa de prover liberdade aos outros.
O Amor não morre haja vista ser a
essência exata da vida, a perfeição vinda de um criador universal, adorado em
espírito e verdade, presento nos templos não feitos por mãos de homens, o bem
que temos no fundo de nossa alma, uma paz incomparável por ser completa e
perfeita, sem acepção de pessoas.
A religião passa, o seu criador
morre, depende de templo feito de barro e pedra, não funciona sem dinheiro. É a
expressão exata da criação dos homens, é sinal de homem. Portanto, imperfeita
na essência e na forma ideológica que domina e aprisiona pessoas nos paradigmas
impostos e reafirmados por verdadeiros, os quais nada mais são do que simples
criações das criaturas e, por isso fazem acepções de pessoas.
As crenças religiosas são
criadas, sobretudo, juntamente os
símbolos religiosos, cuja meta principal, por certa análise filosófica, resume-se no declarar e reafirmar os valores
que possibilitam a ordem social. Assim, pode-se dizer que em qualquer
sociedade, as estruturas e sanções sociais têm fundamentos nas crenças
religiosas.
A dispersão mundial é a visão de
muitas religiões. Nesse intento, a
pregação mundial é regra especial para os cristãos. Noutra ponta, a criação de um povo único(umma) , unidos pela
submissão, a dominação dos povos por uma única religião.
Nesse oceano de opiniões e crenças surge o estado de dúvida na mente
de um simples indagador. Assim sendo, percebe-se que a verdade anda perdida, á
deriva sem leme e nem bússola, mergulhada num imenso oceano revolto de
divergências, substituída por tempestades de paixões egocêntricas, sem
orientação do Amor, distanciada está da fé natural, expressão dogmática do
homem para o homem.
Nessa corrente, os milagres e as revelações
são os fundamentos das crenças, o homem mostra para o homem as revelações
recebidas. Desse modo, um povo prega uma
revelação, nação inteira duas revelações, outras pessoas adotam três
revelações, enfim, temos uma infinidade de credos religiosos, todos se detestam
e se amaldiçoam mutuamente, criam livros com as verdades que eles mesmos
pensaram ser corretas.
Ora, o Amor assim não nos parece
agir. O Amor expressa unicamente a verdade, o grandioso espetáculo natural que se
agiganta diante dos nossos olhos, assoma do coração o Amor e, com suavidade
divina engolfamos o bem para nossa alma. Por uma consciência humilde e
inocente, amamos o próximo como a nós mesmo.
Assim sendo, podemos afirmar que não
precisamos de qualquer outra religião diferente do Amor. No Amor não temos religião, haja vista ser o
Amor a própria religião perfeita, a criação não humana, mas exclusivamente
Divina.
Por fim, clama-se por uma
adoração em espírito e verdade, cuja essência tem por base apenas o Amor.
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